FUNDAMENTOS DA HISTÓRIA DA ASTRONOMIA
O céu sempre foi motivo de fascinação e interesse para o homem. Chineses, indianos e as
populações que habitavam as regiões consideradas como o berço da civilização ocidental - a
Mesopotâmia, o Peloponeso, o Norte da África, o Oriente Médio - observaram as estrelas durante
séculos. Entretanto, além de alguns esparsos registros chineses e textos indianos de cunho
religioso e fraseologia obscura, os únicos documentos que chegaram aos nossos dias e se referem
às atividades astronômicas na Antigüidade são tabuinhas cuneiformes babilônicas, datadas de
época relativamente recente: 700 a.C.
O exame desses textos revela que os babilônios faziam observações sistemáticas que lhes
permitiam prever acontecimentos astronômicos (eclipses solares e lunares), efetuar medidas das
translações planetárias, etc.
Os babilônios, entretanto, não se preocuparam em construir modelos geométricos que
explicassem os movimentos dos astros; foi na Grécia que a atenção dos filósofos se voltou
decisivamente para essa tarefa, e, entre tais filósofos, Platão foi o que maior influência exerceu
sobre as gerações seguintes, no que se refere às idéias cosmológicas. Platão encarava a Terra
como a região mais indigna do Universo, devendo por esta razão, ocupar posição inferior às dos
demais astros; estes por sua vez, seriam corpos perfeitos, que somente poderiam executar um
movimento perfeito - O CIRCULAR. Nessas concepções repousou toda a cosmologia que
predominou desde o século IV a.C. até o princípio do século XVI d.C..
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