quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Destino: Educação

ENEM Dicas


ENEM DICAS



Posted: 26 Sep 2011 01:39 PM PDT
Algumas dicas preciosas sobre como produzir uma boa redação. Você verá porque é tão importante ler para conseguir fazer uma boa redação. Você verá o problema enfrentado por muitos estudantes que tem dificuldade de encontrar palavras para se expressar corretamente na redação. A leitura permite que você conheça um número maior de palavras expandindo seu [...]

 
Posted: 26 Sep 2011 01:19 PM PDT
Veja uma revisão sobre o Ciclo do Nitrogênio. Vídeo aula gratuita de experiente professor com dicas importantes de Biologia para quem está se preparando para fazer o ENEM e Vestibular. Outro interessante vídeo sobre o ciclo do nitrogênio. Você verá como é simples entender esta matéria: Temos links outras apostilas e outras vídeo aulas sobre [...]


Seus filhos sabem as consequências do desperdício?

Seus filhos sabem as consequências do desperdício?

sábado, 24 de setembro de 2011

DESTINO: EDUCAÇÃO

DESTINO: EDUCAÇÃO
Diferentes países. Diferentes respostas.

O SESI e o Canal Futura retrataram um dia na vida de professores, alunos e pais de alunos de cinco países considerados bem-sucedidos no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). São eles: Finlândia, Hong Kong, Coreia, Canadá e Chile.

O resultado dessa série de reportagens é o documentário Destino Educação, que mostra como se apresenta o processo educacional em todos os seus aspectos nesses países, contrapondo essas diversas realidades. O objetivo é fomentar discussões, debates sobre o futuro e o presente do ensino no Brasil, além de melhorar as articulações entre políticas educacionais e práticas do dia a dia.

A série de vídeos está dividida em 7 episódios:

1) Xangai
2) Finlândia
3) Chile
4) Coreia do Sul
5) Canadá
6) Brasil
7) Troca de experiências e encerramento

Os programas vão ao ar no Canal Futura, a partir do dia 17 de outubro, sempre às segundas-feiras, às 21h.

Reprises nas terças, às 17h30 e nos sábados, às 18h.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Senadores apontam inconstitucionalidades no relatório sobre Código Florestal Plantão | Publicada em 21/09/2011 às 13h18m Catarina Alencastro (catarina.alencastro@bsb.oglobo.com.br) Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/21/senadores-apontam-inconstitucionalidades-no-relatorio-sobre-codigo-florestal-925408679.asp#ixzz1YhSK1xSX © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.


BRASÍLIA - O senador Ranfolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou nesta quarta-feira um voto em separado, contestando a constitucionalidade do relatório apresentado pelo senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) sobre o Código Florestal . Além dele, outros senadores - tanto identificados com os ruralistas quanto com ambientalistas - também fizeram referência a inconstitucionalidades do texto. Ainda não foi definido como será a votação do relatório de Luiz Henrique e o voto em separado.
- Esse projeto em vários pontos se aprovado violará a Constituição em vários dispositivos. Temos que decidir se vamos manter o texto e rasgar a Constituição. Venho de um estado em que 72% da economia depende do setor produtivo. Este projeto em sendo aprovado não trará segurança jurídica, teremos milhares de ações contestando. Um processo no Brasil demora 12 anos. E o setor produtivo vai ficar com esta insegurança? - questionou Pedro Taques (PDT-MT).
- A minha avaliação, com todo o respeito, é que esse relatório continua no mesmo sentido do da Câmara de anistiar desmatadores e abrir caminho para novos desmatamentos - afirmou mais tarde o senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), apontou ainda contradições que o texto aprovado na Câmara e agora debatido no Senado traria com relação ao que pode ou não ser mantido como área rural consolidada em topos de morros, encostas e beiras de rio, locais considerados como Áreas de Preservação Permanente (APPs).
- Existe uma contradição no que diz o artigo 8º e os artigos 10, 12, e 35 . O senhor já melhorou muito a redação do artigo 8º (que permite manutenção de áreas de pasto e agricultura em APPs), mas ele ainda mantém as atividades. Acontece que outro artigo prevê a recomposição de pelo menos 15 metros em leitos de rios - afirmou Rollemberg.
A maior parte dos senadores que se manifestaram até agora concordam com a proposta - que deve ser incorporada no texto nas próximas comissões - de separar a regularização de propriedades que estão na ilegalidade em um capítulo de Disposições Transitórias, a exemplo do que existe na Constituição.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/21/senadores-apontam-inconstitucionalidades-no-relatorio-sobre-codigo-florestal-925408679.asp#ixzz1YhPM8E3q
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Neste 22 de setembro, deixe o seu carro em casa

Neste 22 de setembro, deixe o seu carro em casa

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que fazer com remédios vencidos?

O que fazer com remédios vencidos?Elisa A. França



Todo mundo, cedo ou tarde, se depara num belo dia com sua caixinha de remédios cheia de produtos vencidos. O que fazer? Jogar tudo no lixo comum pode ser perigoso. Vai que alguma criança ou cachorro come aquilo? Tem gente que opta pelo vaso sanitário. A descarga dá uma sensação de que o negócio irá para bem longe, não é?
Só que não é bem assim. Até o que excretamos dos medicamentos que consumimos acaba voltando para nossa casa, por meio da torneira da pia. Isso porque entre 50% e 90% do princípio ativo dos fármacos são eliminados pelo nosso organismo e vão parar nos rios e, por conseguinte, nas estações de tratamento de água. Lá, eles não são degradados por completo.
Pesquisas feitas em vários países vêm encontrando esses resíduos de medicamentos desde os anos 1970. No Brasil, onde os estudos são mais recentes, um trabalho de 1997 feito no Rio de Janeiro detectou anti-inflamatórios e antilipêmicos (que atuam na redução do colesterol) no esgoto bruto, no efluente da estação de tratamento e até nas águas de rio, em concentrações distintas. A remoção das substâncias pesquisadas, pelo sistema de tratamento, variou entre 12% e 90%.
Os resíduos farmoquímicos estão entre os chamados “contaminantes emergentes”. Estão lado a lado com produtos de higiene pessoal e restos industriais de efeitos ainda não muito conhecidos. Já se sabe, no entanto, que muitos deles podem atuar como interferentes endócrinos, isto é, com capacidade de provocar distúrbios hormonais, tanto em seres humanos quanto em bichos. Dependendo da substância, isso pode ocorrer mesmo em baixas concentrações. Assim, interferem no sistema reprodutivo e no próprio equilíbrio das células de um organismo.
Também detectados em diversas pesquisas, traços de anticoncepcionais e antibióticos estão entre os que mais suscitam preocupação. Os hormônios sintéticos podem afetar o sistema reprodutivo de peixes e provocar problemas endócrinos nos seres humanos, além de estarem relacionados a alguns tipos de câncer. O risco apresentado pelos antibióticos está no surgimento de bactérias superresistentes, cada vez mais difíceis de combater.
É mais um motivo para revermos nossa mania de tomar remédio pra tudo. Mas, além disso, imagine se todo mundo resolve jogar pílulas inteiras na privada?
Em São Paulo, algumas farmácias e drogarias aceitam os fármacos de volta. Como são obrigadas a dar uma destinação segura a seu próprio descarte, elas podem fazer o favor de dar fim ao que é do consumidor também. O projeto de lei 595/11 que tramita na Câmara dos Deputados torna compulsório esse recebimento.
Não existe uma legislação que trate do assunto, no que tange ao consumidor doméstico. As exigências de normas como a RDC 306/04 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou a RDC 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), somente se destinam aos grandes geradores de resíduos, como a indústria, os hospitais, as farmácias e drogarias e afins, que são responsáveis pela correta destinação final deles.
Os profissionais de saúde pública orientam que ninguém fique guardando remédio em casa. Além acabar estimulando a automedicação, que não é nada saudável, o hábito acaba por oferecer risco de intoxicação. Os fármacos são a maior causa de intoxicação no Brasil. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Toxicofarmacológicas (Sinitox), em 2009 oficialmente houve 26,5 mil casos – 26% do total de ocorrências.
Em Goiânia ainda não encontrei nenhuma drogaria que aceite meus remédios vencidos. Mas descobri que a Vigilância Sanitária municipal da av. Universitária, número 644, recebe o material. Funciona de terça a quinta, nos períodos de 8h a 12h, e de 14h a 17h. Dali, os resíduos vão para incineração, tida como uma forma correta de descarte. Há muitos questionamentos a esse respeito, no mundo inteiro, mas isso é assunto para um post futuro. Mais informações pelo telefone (62) 3524-1589.

http://www.aredacao.com.br/coluna.php?coluna=1321

O DESCARTE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS NO MUNICIPIO DE SAO PAULO


Número do projeto: 

O DESCARTE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS NO MUNICIPIO DE SAO PAULO.

PL11/11
Data de apresentação: 
Abr 2011
Art. 1º As drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação, os estabelecimentos importadores, distribuidores e fabricantes de medicamentos comercializados no Município de São Paulo, ao elaborarem o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, deverão observar o disposto no artigo 21 da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o disposto nesta Lei e os seguintes princípios:
I - princípio do poluidor pagador;
II - princípio da responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos provenientes de medicamentos;
III - princípio da logística reversa no recebimento de medicamentos.
Art. 2º Para efeitos desta Lei, entende-se por:
I - princípio do poluidor pagador: a atribuição ao gerador do resíduo sólido da responsabilidade de lhe conferir destinação ambientalmente adequada;
II - princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de medicamentos para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e ao meio ambiente;
III - logística reversa no recebimento de medicamentos: obrigatoriedade do recebimento dos medicamentos impróprios ao consumo ou vencidos que estejam em posse dos consumidores com a finalidade de dar-lhes destinação ambientalmente adequada.
Art. 3º As drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação, os distribuidores, importadores e fabricantes de medicamentos comercializados no Município de São Paulo são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno pelo consumidor de medicamentos vencidos ou impróprios para o consumo.
§ 1º Fica vedado o descarte de medicamentos de qualquer espécie no lixo domiciliar, devendo o consumidor efetuar a sua devolução nos pontos de coleta instalados pelas drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação.
§ 2º As drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação, ficam obrigadas a instalar pontos para o recebimento dos medicamentos vencidos ou impróprios para o consumo, devendo encaminhá-los aos distribuidores responsáveis por sua comercialização no município que, por sua vez, os encaminhará aos respectivos fabricantes e importadores.
§ 3º Os fabricantes e importadores de medicamentos comercializados no Município de São Paulo deverão conferir-lhes destinação final ambientalmente adequada, nos termos da legislação vigente.
Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Lei acarretará a aplicação de advertência por escrito, com fixação de prazo de 30 (trinta) dias para regularização, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo único. O valor da multa deverá ser reajustado anualmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada no exercício anterior, e, no caso da extinção deste índice, será adotado outro criado por legislação federal que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.
Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua publicação.
Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
http://eleitor.org.br/node/6745


Novo remédio para melhorar a memória - Superinteressante

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Carne de laboratório pode ser produzida dentro de 6 meses

Carne de laboratório pode ser produzida dentro de 6 meses

Aulas Pautadas nas Competências do ENEM

O Jornalismo Educativo é uma site que parte da notícia para explicar aos alunos conteúdos interdisciplinares exigidos no Ensino Médio. Tanto o aluno como o professor podem acessar gratuitamente os conteúdos e a sugestão de aula pautadas nas competências e habilidades do Enem.

Tem como concepção a educação para as mídias, ou educomunicação. 

http://www.jornalismoeducativo.com.br/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Surto da E.coli na Europa atinge quase 4 mil pessoas

29 de junho de 2011 - 07:06
Edilene Ribeiro 
 
O surto na Europa causado por uma variante da bactéria E.coli já contaminou 3.901 pessoas e causou 48 mortes na Alemanha. Além disso, 13 países já registraram casos de infecção pela bactéria. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, no Interior, divulgou a existência de dois casos suspeitos de infecção pela E.coli.
As duas pessoas estiveram recentemente na Alemanha, foram medicadas e já receberam alta do hospital. Segundo a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), os exames ainda estão sendo avaliados pelo Instituto Adolfo Lutz para confirmar se ambos foram realmente infectados pela bactéria.
A infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Elisa Maria Beirão, explica que a contaminação por E.coli causa cólicas abdominais, diarreia seguida de sangue e vômitos. “Nos casos mais graves a infecção pode levar a uma disfunção renal.” A recomendação para quem apresentar estes sintomas após a chegada de uma viagem internacional, principalmente pela Europa, é procurar imediatamente atendimento médico.
Contudo, a afirmação de especialistas e do próprio Ministério da Saúde é que não há risco de um surto como esse no Brasil. “Essa variante da bactéria E.coli não é comum no Brasil”, diz o infectologista do Hospital Ama Jeosafá Campus Prudêncio.
Segundo o infectologista, a transmissão ocorre por via fecal-oral (quando a pessoa leva a boca partículas de objetos contaminados com fezes), por meio do consumo de alimentos crus ou malcozidos e água. Na Europa, a bactéria foi encontrada em brotos de feijão.
“Ainda não há certeza se o contato interpessoal é capaz de transmitir a bactéria. Por enquanto, só foram registrados casos de contaminação através dos alimentos”, comenta.
Higienização dos alimentos pode evitar contágio
“Consumir água potável e alimentos bem lavados é uma ordem geral em qualquer lugar”, ressalta o infectologista do Hospital Ama Jeosafá Campus Prudêncio.
A recomendação para quem for viajar para países da Europa não foge dos cuidados diários com a boa alimentação e a higiene: alimentos crus, principalmente vegetais e produtos de origem animal devem ser evitados.
“As pessoas devem preferir alimentos cozidos e não esquecer de lavar sempre as mãos antes das refeições e de qualquer contato com os alimentos, e depois de usar o banheiro”, orienta a infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Elisa Maria Beirão.
Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta manter carne crua separada e os alimentos que forem consumidos crus, como frutas e vegetais, devem ser lavados e, se possível, ter a casca retirada.
É de extrema importância fazer a higienização dos alimentos antes de acondicioná-los na geladeira ou fruteira, para garantir um consumo saudável e livre dessas doenças. No entanto, Prudêncio ressalta que frutas devem ser lavadas antes  do consumo imediato. “Lavar várias frutas e guardar na geladeira para consumir direto depois não é aconselhável, as chances de multiplicar as bactérias são as mesmas.” 
Tratamento – Elisa alerta para cuidados com a automedicação em caso de sintomas. “O uso de antibióticos e antidiarréicos pode agravar ainda mais a infecção”, disse.

Entenda as principais hepatites e saiba como evitar

27 de julho de 2011 - 07:18
Edilene Ribeiro 
 
...Segundo especialistas, esta é uma doença grave e silenciosa, que muitos podem ter sem ao menos saber. Segundo o Ministério da Saúde, somente a hepatite C faz parte da vida de cerca de 3,5 milhões de brasileiros.
Mas para definir os tipos de hepatite é preciso uma sequência alfabética: A, B, C, D e E. “Em todos os casos, a hepatite causa uma inflamação no fígado que se não tratada adequadamente pode levar à morte”, afirma o infectologista do Hospital Bandeirantes, Paulo Roberto Abrão Ferreira.
Na maioria dos casos, a principal causa da doença são as infecções virais. No entanto, outros fatores colaboram para o surgimento da hepatite, tais como o uso abusivo de álcool e de alguns tipos de medicamentos, consumo de drogas, doenças hereditárias e autoimunes.
Além disso, os sintomas da hepatite podem demorar até 20 anos para dar sinais, porém, quando isso acontece, a doença pode já estar em um estágio avançado e gerar graves complicações. Por este motivo, o diagnóstico precoce é fundamental. “Pessoas que fazem os exames ao menos uma vez ao ano e evitam as maneiras de contágio diminuem consideravelmente o risco de ter a doença. Além disso, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura”, diz a coordenadora da Casa das Hepatites da Unifesp, Maria Lúcia Ferraz.
Hepatite A
Pode ser transmitida por via oral, fecal ou por meio de alimentos contaminados. A má higiene ou a falta dela colabora para a proliferação da doença.
Vale lembrar que a doença pode ocorrer de forma esporádica ou em surtos. Devido à falta de sintomas, pode passar na maioria das vezes despercebida. Segundo informações do Ministério da Saúde, a hepatite A tem cura.
Cuide-se:
•    Não ingerir frutos do mar crus ou malcozidos;
•    Evitar o consumo de alimentos e bebidas sem conhecer a procedência ou sem saber como foram preparados;
•    Beber apenas água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico é inadequado ou inexistente;
•    Lavar as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o contágio de pessoa para pessoa;
•    Não ingerir bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos seis meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais;
•    Levar material próprio para a manicure;
•    Tomar as vacinas contra a hepatite A;
•    Utilizar dieta pobre em gordura e rica em carboidratos; o próprio indivíduo, orientado pelo médico, pode definir a dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar.

Hepatite B
Pode ser evitada com o uso de preservativo, já que é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Existem altos índices de concentração do vírus na secreção sexual, e é a forma mais comum de transmissão da doença em países desenvolvidos. Além disso, compartilhar seringas também ajuda na contaminação.
A transmissão perinatal, da mãe para o filho, também ocorre e, por isso, a vacinação neonatal – logo após o nascimento – protege o filho contra a transmissão do vírus da mãe.
O farmacêutico Nilton Gonçalves Neves ressalta que é muito importante tomar cuidado nos procedimentos que envolvam contato sanguíneo, e chama atenção para que profissionais da saúde sempre utilizem material descartável.
“Falta informação. Muitas vezes a população não tem o cuidado de ver o histórico do profissional com quem vai se cuidar, tem de ficar atento à qualidade do serviço”, diz.
Neves ainda lembra que a melhor forma de prevenção contra a hepatite B é a vacinação.
Hepatite C
Aproximadamente dois milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C. Sangue contaminado e relação sexual são as principais causas de contaminação. Segundo o Ministério da Saúde, a chance de cura varia de 50 a 80% dos casos, a depender do tipo do vírus.
Como prevenir
•    Não utilizar drogas injetáveis;
•    Certificar-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue é descartável;
•    Se pretender engravidar ou se estiver grávida, fazer o teste para saber se porta o vírus das hepatites A, B e C;
•    Usar preservativo nas relações sexuais;
•    Tomar a vacina contra a hepatite B (disponibilizada pelo Ministério da Saúde).

É preciso mais campanhas contra o tabagismo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, na semana passada, um relatório que revela que em dois anos aumentou de 16 para 19 o número de países com leis que obrigam a inserção de avisos de advertência sobre os males do fumo nas embalagens de cigarro e outros produtos derivados do tabaco. Com esse aumento, mais de um bilhão de pessoas passaram a ter acesso a esse tipo de alerta, contra 547 milhões há dois anos.
Apesar da maior adesão, a OMS cobra dos países a adoção de propagandas e alertas para estimular mais pessoas a parar de fumar e a adesão à convenção mundial de controle do tabaco, em vigor desde 2005. Segundo Ala Alwan, responsável pelas áreas de doenças não transmissíveis e saúde mental da OMS, não há como ficar satisfeito pelo fato de que a maioria dos países não está fazendo nada ou tem ações insuficientes. “Queremos que todos os países sigam as melhores práticas para reduzir o consumo de tabaco.”
Países como os Estados Unidos, o México e o Peru foram os últimos a colocar os avisos nas embalagens. No Brasil, a inclusão de imagens nos maços de cigarro é obrigatória desde 2002. É louvável que nosso País tenha se antecipado, mas ainda é preciso outras frentes para diminuir o consumo do tabaco.
Sabe-se que o tabaco contribui para o surgimento de inúmeras doenças, como derrame, câncer e enfisema. Segundo a OMS, cerca de seis milhões de pessoas devem morrer neste ano por causa do cigarro, incluindo 600 mil fumantes passivos. Por isso, é preciso que haja mais mobilização em torno da questão. O poder público deveria intensificar as campanhas contra o tabaco e fazer com que as informações chegassem ao maior número de pessoas, principalmente entre os jovens.
De acordo com dados da OMS, até 2030, cerca de oito milhões de pessoas devem morrer vítimas dos males causados pelo tabaco. É urgente a conscientização das pessoas contra o fumo, e principalmente com relação às novas gerações. Afinal, de acordo com a ONG Aliança de Controle do Tabagismo, o número de fumantes entre os adultos vem caindo nas últimas décadas, mas aumentou entre o público jovem.

Vício mais caro, de acordo compesquisa do Ibre-FGV

06 de setembro de 2011 - 06:47

Os preços de produtos associados a vícios do brasileiro, como cigarros, bebida alcoólica e jogos apresentaram reajuste maior que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) entre setembro de 2008 e agosto de 2011. Os cigarros tiveram reajuste de 40,19% no período, bebidas apresentaram alta de 19,53% e jogos lotéricos de 15,49%, enquanto o IPC-10 no mesmo intervalo subiu 16,07%. A pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e divulgada pela Agência Estado. No geral, os produtos associados ao vício tiveram reajuste de 30,96%, quase o dobro da inflação acumulada no período. A elevação foi maior do que a dos preços associados a instrução, informação e lazer (18,73%). Dentre esses gastos, chamados de ‘virtuosos’, o maior reajuste ficou com as academias de ginástica, de 24,75%. Em seguida aparecem gastos com escolas e cursos complementares (20,84%), ingressos para cinema, teatro e shows (17,75%) e livros, jornais e revistas (10,77%). O economista André Braz, responsável pelo estudo da FGV, lembrou que o dinheiro gasto com as virtudes é uma espécie de investimento. Já o dinheiro usado com os vícios, não volta.
Outro dado é que a inflação em agosto medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) atingiu principalmente o bolso do paulistano de menor poder aquisitivo. O ICV para esse estrato da população aumentou 0,49%, enquanto o índice geral para a Capital paulista ficou em 0,39%. Para o estrato intermediário, a alta de preços foi de 0,43% e para as pessoas com maior rendimento, a elevação foi de 0,34%.
Segundo o Dieese, o paulistano de menor renda enfrentou a alta dos preços dos produtos que compõem a refeição no domicílio, principalmente os in natura e semielaborados, como frango (5,53%), arroz (3,49%), laranja (4,91%) e carnes (1,07%). O grupo alimentação contribuiu com 0,44 ponto porcentual da inflação para a camada de menor poder aquisitivo, 0,39 ponto para o estrato intermediário e 0,29 ponto para os paulistanos de maior renda.