Apesar de Kepler introduzir as primeiras relações matemáticas descrevendo o movimento dos planetas, segundo Marcelo Gleiser, físico brasileiro e professor de astronomia, os elementos de seu sistema correspondiam ainda a uma manifestação da fé religiosa: Deus, todo poderoso, era o Sol, no centro, o Filho era representado pela esfera das estrelas fixas e o Espírito Santo era responsável pelos movimentos celestes. Para Kepler, os planetas mais externos moviam-se mais devagar porque o poder do Sol diminuía em proporção inversa à distância.
Responda: Kepler é “heliocentrista”, ou seja, ele tirou o caráter divino da Terra. Mas, por que, mesmo assim, os elementos do seu sistema ainda mantinham o misticismo religioso? Qual a razão de seu conflito?
Faltou muito pouco para Kepler conceituar “força gravitacional”. Mas havia três questões fundamentais que instigavam o ambiente cultural da época.
O que causava a queda dos objetos próximos à superfície terrestre? Qual a relação entre os movimentos dos planetas e o dos corpos próximos à superfície da Terra? Quem viria a tratar satisfatoriamente dessas questões?
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